top of page
Foto do escritor: iohana bernardesiohana bernardes

Bom dia, luz do dia!


Quem me segue no instagram já está cansada de ver essa frase (aproveita e me segue lá em @aiohanabernardes e @pleena.plan, o primeiro é meu insta pessoal e o segundo é o da loja). Vamos falar sobre rotina matinal? Inclusive, estou escrevendo esse post 7h30 da manhã durante a minha rotina da manhã.

Logo antes de parar para escrever este post eu publiquei um reels/tiktok mostrando um pouco da minha rotina de escrita matinal que, confesso, é um pouco extensa. Passo cerca de 20/30min escrevendo. E não, não é todo santo dia, afinal tenho uma bebê que acorda em horários... únicos.


Mas esse é justamente o ponto das rotinas. Elas não precisam ser feitas todos os dias, elas precisam ser feitas com consistência. Elas são a base, o ponto de partida ao qual retornamos quando as coisas saem dos eixos.


"Eu não tenho tempo para fazer uma rotina matinal de 30 minutos, tenho que levantar, dar café para as crianças e sair correndo de casa para levar todo mundo para a escola e ir trabalhar."


Minha filha, eu sei o que você passa. Eu entendo bem porque, por mais que não esteja exatamente aonde você está, já estive em situação semelhante, e sempre dei um jeito de fazer algo por mim logo de manhã, nem que fosse apenas tomar meu café pensando na vida.

A questão é usar o tempo escasso da manhã com intenção, e não pegar o celular e ficar scrollando enquanto o café esfria.


Quando começamos a manhã fazendo algo por nós, com intenção, tendemos a melhorar o nosso humor, a lidar com mais tranquilidade com as adversidades que, inevitavelmente, o dia trará. Claro que dedicar um período logo cedo para fazer algo específico requer planejamento e certo sacrifício. Mas sacrifício é abdicar de algo bom (sono) por algo MELHOR.


Minha rotina matinal ideal


Rotina é algo que está em constante mudança e atualização, embora partes dela sejam as mesmas.


Em 2018 eu saída 5h50 da manhã de casa, meu emprego era terrível, odiava cada segundo. As únicas duas coisas que me mantinham sã era ioga e meditação. Na época eu estava no último semestre da faculdade, então chegava em casa perto das 23h junto com meu esposo. Qual o tempo tinha pra mim? Apenas 15, no máximo 20 minutos ao acordar.


Colocava o despertador para 5h, porque deus me free de acordar antes das 5h, me arrastava para fora da cama, estendia meu tapete de ioga no quarto mesmo e ainda de pijama, e fazia ioga. Era a melhor parte do meu dia.


De lá pra cá muita coisa mudou muitas vezes. Já tive mais tempo para fazer uma rotina matinal de 2h, hoje com a Cléo não tenho tantas expectativas assim (risos).


Atualmente

Atualmente tenho uma rotina matinal ideal de 1h apenas pra mim e 1-1h30 para trabalhos importantes e não urgentes.


No mundo ideal, quando a Cléo dorme a noite toda (ou acorda apenas 1x e volta a dormir rápido), quando não tenho insônia e quando a [rotina noturna] foi feita no horário certo (algo extremamente importante para conseguirmos uma rotina matinal de sucesso), minha rotina matinal consiste em:


10min Acordar, escovar os dentes, lavar o rosto

10min Fazer café e encher a garrafa d'água

10min Dar um jeito na casa (dança dos cômodos)

30min Escrever (gratidão e intenção para o dia, morning pages)

2min Ler (o diário estoico)

2min Incenso pela casa

1h (ou o quanto der) Estudo (ler, curso online)

1h (ou o quanto der) Criar conteúdo (escrever, gravar, editar)


Aqui a chave é "o quanto der". Hoje eu inverti a ordem, não estudei e estou escrevendo. A Cléo acabou de acordar, escrevi por 30minutos (este post), e não vou estudar. Mas está tudo bem. Foquei no que era prioridade neste momento.


Conclusão


Eu sei que acordar mais cedo é um pé no saco. Eu também gosto de dormir. Mas, assim como a gente nunca se arrepende de ir à academia, a gente nunca se arrepende de sair da cama no horário que escolhemos com a mente livre de sono.




Foto do escritor: iohana bernardesiohana bernardes

Caso você não saiba (tenha caído de paraquedas nesse post), eu tive bebê no final de janeiro e, ao planejar 2023, eu defini que cada trimestre teria um foco. O primeiro trimestre foi dedicado à minha saúde mental, afinal o puerpério é um período delicado. Pensando que meu corpo precisaria de uma atenção extra pós-gestação, coloquei "saúde física" como foco do segundo trimestre. E é sobre isso que vamos falar hoje.


[não julgue os pelos, tenho três cadelas]


Fazer exercícios e me alimentar de forma equilibrada (equilíbrio, pra mim, significa comer salada, mas também fast food, ok?), sempre fez parte da minha vida desde a adolescência. Em janeiro, decidi parar com a academia pois estava no meu último mês de gestação e o calor já estava me deixando exausta. Então, acabei não fazendo exercícios de força por três meses. Em abril estava na hora de retomar os velhos hábitos.


Começar algo novo, 100% do zero é muito complicado, mas retomar hábitos antigos tem aquele ar familiar. Por isso mesmo é tão importante desenvolvermos rotinas.


Por mais que eu não seja atleta, frequento academias há 15 anos, então voltar a fazer musculação não foi tão difícil quanto no início. O maior problema é a comparação. Depois da gestação e de parar alguns meses, é inevitável estar mais fraca e com o corpo diferente do que era. O diabinho da comparação vem incomodar, mas entenda, estou comparando o meu corpo atual com o antigo, e aceitar nem sempre é fácil.


Felizmente por já saber como chegar no meu corpo ideal, é colocar foco, fazer o que tem que ser feito e aproveitar o processo. Aqui falamos sobre disciplina, mas esse não é o assunto desse texto.


O fato de fazer exercícios há tantos anos também facilita a evolução, afinal temos memória muscular. Mais um benefício de um bom hábito criado.


Preciso advogar mais em favor de criar bons hábitos? Acredito que não.


O problema é: hábitos ruins são fáceis de estabelecer e difíceis de quebrar. Aquela taça de vinho que começamos a tomar ao final do dia, que após abrirmos a garrafa, precisamos terminar, então bebemos uma taça por dia, até que estamos bebendo todos os dias. Ou o chocolate de Páscoa que comemos após as refeições e que, após acabarem, compramos mais e quando nos damos conta estamos comendo doces todos os dias.


Deixo aqui a reflexão: quais hábitos você tem e quer manter? Quais hábitos você tinha e quer retomar? Quais aqueles que você tem e desejar abolir?


A nossa evolução não está no que fazemos vez ou outra, mas sim no que fazemos todos os dias.

Foto do escritor: iohana bernardesiohana bernardes

Se você me acompanha apenas por aqui talvez não saiba que acabei de ter neném e, como toda mãe, precisei montar o enxoval do bebê.



Sou uma pessoa minimalista e não queria comprar mil coisas desnecessárias. Não sabia o sexo e também não fiz chá de fraldas (ou qualquer outra variante de chá de bebê), então tive que me planejar direitinho para comprar as coisas e não estourar o orçamento.


Comecei as compras com 5 meses de gestação, pelos itens maiores e mais caros: carrinho, berço e bebê conforto. Não precisei comprar mais móveis, afinal minha mãe havia guardado minha cômoda de bebê e me dado ela anos atrás. Então, a cômoda que usei quando nasci, meu neném usa agora.


Com 6 meses decidi comprar algumas roupinhas. Foquei em P, M e G, deixando as RN mais para o final da gestação, quando soubesse melhor qual seria o tamanho do baby. Comprei tudo unissex (quem diria o quão difícil é encontrar itens unissex para crianças) e muito colorido. A minha lista de roupinhas foi bem minimalista e pensada para um bebê de verão.


Consultei mil e uma listas on-line e segui o que mais indicavam: 6 peças de cada (body manga curta, body manga longa, calça e tiptop).


Quando faltava 1 mês para o nascimento, comprei algumas peças RN, sabendo que meu bebê seria pequeno. O problema é que eu não sabia quão pequeno eles realmente são!


A Cléo nasceu e, já no hospital, todas as roupinhas RN que levei ficaram enormes. Mas foi quando chegamos em casa que percebi o maior problema: só tínhamos 3 bodies de manga curta RN e essa criança é calorenta. Percebi, aí a dificuldade de encontrar roupas frescas para recém nascido. (As marcas acham que recém nascido não usa manga curta, não sente calor, então encontrar bodies pequeninos de manga curta foi bem difícil)


Alguns pontos relevantes para levar em consideração a importância dos itens que vou citar:

  1. Minha filha nasceu em Janeiro

  2. Moramos no Rio Grande do Sul (verão de 35 graus, inverno de 5)

  3. Época de mosquitos e epidemia local de dengue

  4. Casa de 2 andares com quartos no andar superior

  5. Rua muito movimentada com estabelecimentos comerciais na volta


Acertos


Body kimono de manga curta da bebê habituê (comprei na umbalalum).

Máquina de ruído branco Mila.

Colher de silicone (ninguém coloca isso na lista de enxoval de 0-3 meses, mas é indispensável para dar remédios).

Sling

Almofada de amamentação

Mosquiteiro para berço

Babá eletrônica

Carrinho com Moisés

Não fiz estoque de fraldas e itens de higiene


Erros

Banheira sem suporte e sem furo para esvaziar (no fim, estamos dando banho de chuveiro que é muito mais prático).

Poucos bodies RN de manga curta

Calças RN (bebê de verão e calorento...)


Próximos meses

Fiz o enxoval pensando principalmente nos primeiros três meses. Não foquei em itens que usaremos mais adiante, mas agora, no momento em que escrevo esse artigo, ela está com 2 meses e estamos nos programando para as próximas compras. Na nossa lista está um cercadinho com tatame ou tapete para podermos colocá-la no chão, afinal temos três cães e não há condição de deixar um bebê no chão em meio a eles. Também é prioridade um saco de dormir, pois o inverno está chegando e as temperaturas aqui sabem ser baixas.

Logo em seguida compraremos a cadeira de alimentação, mais umas colheres de silicone e um ou dois babadores para tentar diminuir um pouco a sujeira.


Trocando em miúdos...


Acho que cada casa e família tem necessidades diferentes. Enquanto que para quem mora em apartamento um carrinho grande não seja útil, ou uma babá eletrônica, para quem mora em casa é essencial. Talvez se fizéssemos a introdução alimentar no verão eu não comprasse um babador, afinal um banho de chuveiro no calor é algo bastante simples.


Hoje temos fácil acesso às lojas e compras on-line. Não precisamos comprar todos os itens desesperadamente e fazer estoques enormes de fraldas que muitas vezes são perdidas pois os bebês crescem rápido de mais e acabam não usando.

bottom of page